terça-feira, 4 de setembro de 2007

Simulador da BM&F

Ontem entrou no ar o novo SIMULADOR DO MERCADO DE FUTUROS DA BM&F.

Esse simulador se propõe a ser uma experiência única para quem deseja aprender como funciona a negociação de contratos futuros através da compra da compra e venda de mínis da BM&F.

BM&F significa Bolsa de Mercadorias e Futuros, e trata-se da maior bolsa do tipo na América Latina.

Os contratos mínis são contratos de café, boi, dólar e índice-Bovespa de valores menores que os contratos normais, o que possibilita ao pequeno investidor fazer parte dessa brincadeira.

O míni de maior valor, que negocia o índice-Bovespa, tem o valor aproximado de R$ 10.000,00.

No mês passado, por exempo, o índice-Bovespa chegou a perder 10.000 pontos. Cada ponto desse índice representa R$ 0,02. Ou seja, quem apostou na desvalorização do índice ganhou, no período, 20% do investimento.

Vale a pena conferir. O site é www.bmf.com.br/simulador.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Procurando o clitóris

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Setor imobiliário e perfil de consumo dos brasileiros

Foi divulgada uma pesquisa do IBGE sobre o perfil de gastos das famílias brasileiras. Descobriu-se que o maior gasto é com moradia, representando mais de 30% dos gastos totais.

Por quê?

Porque existe cada vez mais gente no mundo, e menos lugar disponível para abrigar tanta gente. Isso faz com que a demanda suba, enquanto a oferta permanece constante. E, como diz a microeconomia clássica, quando isso ocorre, há um boom nos preços de bens elásticos.

Quem tem dinheiro e quer garantir um lucro bacana para daqui uns 10 a 20 anos pode optar por especular no setor imobiliário. Não há dúvida de que os retornos serão generosos.

Quem não tem tanto dinheiro assim, pode optar por comprar ações de empresas do ramo imobiliário: Abyara, MRV Engenharia, entre outras.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Analfabeto político não, mas não falo mais deles

Meu maior inimigo é o Estado, sempre, em qualquer circunstância, não importa nas mãos de quem ele esteja, meu maior inimigo é sempre o Estado. E o Estado tem poder demais, muito em parte porque nós atribuímos muito poder a ele. Todo mundo gosta de reclamar de política, e nunca adiantou porra nenhuma essa reclamação toda. Reclamar da política virou prazer. E toda vez que sentamos em um bar pra reclamar de política, estamos atribuindo poder ao Estado, estamos dando importância a ele. E ainda tenho que aguentar artista reclamando que o Estado não subsidia a cultura como deveria. Puta merda, Cervantes escreveu Dom Quixote numa cadeia no século XVII, só de imaginar a dificuldade pra descolar uma pena, tinta e papel nessas condições já me dá aflição, e ainda tenho que aguentar neguinho reclamando que sem a ajuda do Estado não dá pra produzir? Ora, então vão plantar batatas, não é figura de linguagem não, vão plantar batatas, porra! A única coisa que realmente espero do Estado é que ele ofereça escola e saúde pra população, e é só isso. De resto, prefiro saber do ex-presidiário que montou sua academia de boxe embaixo do viaduto, em São Paulo, e tá botando toda a molecada zoada e perdida do pedaço pra fazer ginástica e ocupar o corpo e a cabeça. Pergunta pra ele se teve ajuda do Estado, ou se ele espera alguma coisa do Estado. Se bobear, o Estado acaba arrancando ele de lá. O Estado é meu maior inimigo. Só isso quero do Estado, saúde e escola. Não tem escola? Vai lá no sebo e compra um livro, até nisso não precisamos do Estado. A América Latina já virou piada, e não é porque os gringos exploram, é porque a América Latina é corrupta, e ponto. Eu, se fosse dono de jornal, passava a dar nota pra esses filhos da puta. Tirava a política da primeira página, só dava manchete com o ex-presidiário e similares. Chega de falar desses caras, tira o poder deles, não tenho dúvida de que eles ficariam muito putos. Continuariam roubando como sempre, até muito mais, mas qual a graça se não sai mais na primeira página? Qual a graça se ninguém mais está falando deles nos bares? Qual a graça se a população resolveu dar uma banana do tamanho do mundo pra eles e resolver a encrenca sem consultá-los? Resolver a encrenca sem o Estado. É uma utopia do caralho, mas é a minha utopia, e por isso prefiro não falar em política. Falo muita bosta e boto umas coisas meio engraçadas por aqui, e não é por alienação não, é que me divirto muito com isso. Tô preenchendo aos poucos o vazio que ficou na minha cabeça depois de que resolvi dar uma banana pra política nacional, e tô preenchendo com um monte de outras coisas muito mais importantes e legais do que a política nacional, e incluo aí as paixões. E já já isso aí vai render frutos valiosos, sinto na pele. Não dou mais pelota pra esses caras, tenho mais o que fazer. Ruim com eles? Melhor sem eles.
E se a porra do mercado financeiro tá indo bem, se a economia tá bombando, não é por causo do Estado. É apesar do Estado.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Tanto Faz


Essa é a imagem da vida no ponto zero: você na frente da pia do banheiro com a escova de dentes na mão. Tudo começa aí. A frase é do livro "Tanto Faz".

"Tanto Faz" é um marco dos anos 80 e influenciou toda uma geração de escritores, dramaturgos, bêbados e vagabundos. Muitas pessoas leram "Feliz Ano Velho" e foram fazer faculdade, após dois anos leram "Tanto Faz" e descobriram que deveriam ter mesmo é largado tudo e viajado para Paris. Mas tudo bem, no final das contas, TANTO FAZ.

Tomas Bernhard chegou à mesma conclusão em seu "Origem: Tanto faz". É da essência da natureza que tanto faça. Pra que complicar? É caipirinha de pinga ou vodka? Tanto faz. Picanha ou maminha? Tanto faz. Lula ou FHC? Tanto faz. Tanto faz é resposta pra tudo, como podemos confirmar na prova de biologia da Fuvest 2006.

Q.05

A polinização é um evento essencial para a produção de frutos nas plantas. Em algumas espécies, no entanto, pode haver formação de frutos na ausência de polinização, se as flores forem pulverizadas com certos hormônios vegetais.

a) Que parte da flor é estimulada pelos hormônios a se desenvolver em fruto?

b) Qual a diferença entre um fruto gerado pela aplicação de hormônios, sem que haja polinização, e um fruto resultante da polinização?


Obviamente, a resposta correta é tanto faz. Aliás, é minha dica cultural para candidatos a faculdades.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Para começar a negociar com ações

Qualquer pessoa, seja investidor ou não, deve ter ouvido falar da crise pela qual o mercado financeiro está passando. Em poucos dias algumas ações se desvalorizaram até 40%. Na média a desvalorização foi entre 15% e 20%.
Isso significa que surgiu uma oportunidade de ouro para se entrar no mercado e fazer algum dinheiro especulando com ações.
A primeira coisa a ser feita é entrar em contato com alguma corretora, que é a empresa que possibilita a qualquer pessoa física comprar e vender ações, com o uso do homebroker, que é um software que pode ser acessado de qualquer lugar, ou, alternativamente, através da tradicional ligação para o corretor.
Feito isso é necessário decidir quais ações comprar. Ao contrário do que se prega essa escolha não é tão difícil. Tudo o que o investidor tem que ter claramente definido é em quanto tempo ele pretende resgatar o seu dinheiro.
Se os planos são de resgatar o dinheiro em mais de cinco anos, é importante procurar empresas sólidas, que pagam bons dividendos. Algumas dicas são WEG, Vale do Rio Doce, Petrobrás, entre outras.
Por outro lado, se o horizonte é menor que cinco anos, deve-se focar na valorização do papel, não nos dividendos. Para as pessoas que estejam dispostas a correr o risco, é interessante prestar atenção nas empresas que estão entrando na Bolsa agora e que podem despontar em um curto espaço de tempo.
Essa tem se mostrado uma boa estratégia. Recentemente a RedeCard, empresa operadora de cartões de crédito e débito, abriu seu capital. Quem acreditou lucrou meros 25% nas quatro primeiras horas do pregão.
Boas empresas irão entrar na Bolsa ainda esse ano. O segredo está em conseguir separar o joio do trigo.

domingo, 19 de agosto de 2007

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Próximo passo...

Acredito que o pico da crise foi ontem. A partir de hoje e segunda da próxima semana o mercado deve começar a se recuperar.

Apesar de chegar a se desvalorizar mais de 8%, o Ibovespa (índice que reúne as ações mais líquidas da Bovespa) se recuperou e algumas ações apresentaram alta.

No entanto, ainda não consigo ver nenhuma oportunidade mais ou menos sólida de compra. Há menos que se tenha um horizonte de longo prazo, ainda é interessante esperar uns dias fora do mercado.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Volume na Bovespa

Ontem a Bovespa movimentou 18 BILHÕES de reais. A média diária do ano é de três a quatro bilhões por dia.

O que isso significa?

Significa que, enquanto os especuladores irresponsáveis que estavam operando com um nível estratosférico de alavancagem precisam vender suas posições com prejuízo, para honrar contratos de empréstimos, os especuladores que têm baixo nível de alavancagem compram ativos, pois sabem que as bases econômicas continuam as mesmas, e passado o tornado, tudo vai entrar nos eixos novamente.

Ou seja, quem tiver dinheiro, essa é a hora de comprar. Como diz o 14º Axioma Menor de Zurique: Jamais embarque nas especulações da moda. Com freqüência, a melhor hora pra comprar alguma coisa é quando ninguém a quer.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Especulando em ações

O mercado financeiro tem apresentado grande volatilidade nas últimas semanas. Isso acontece devido a um grande temor de que os credores de empréstimos subprimes (de alto risco) nos Estados Unidos não sejam pagos. Essa conjuntura provocaria um efeito cascata na economia global, com a redução da liquidez, devido à necessidade de se quitar as operações alavancadas.

Traduzindo o economês, isso significa que o dinheiro disponível para se especular em ações possa ser reduzido, e que as pessoas vendam suas ações para pagar dívidas, o que faria que o preço dos ativos no mercado global caísse e pequenos investidores poderiam ver suas poupanças minguarem.

No entanto, especula-se que todo esse caos seja somente um espasmo de curto prazo, pois as bases das economias mundiais continuam sólidas e os bancos centrais estão injetando dinheiro suficiente para minimizar esse rush especulativo.

No Brasil, as empresas começaram a apresentar seus balanços do primeiro semestre. Os bancos bateram novos recordes e o nível de utilização da capacidade fabril instalada nunca esteve tão alta na história desse país...

Para nós, que estamos apenas tentando tirar algum do mercado financeiro, é bom repensarmos nossas posições, balancear os riscos e aproveitar essa desvalorização para montar uma carteira de ações sólida, com ativos de empresas que pagam bons dividendos.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

A crise atual é um fenômeno financeiro e não econômico, diz um banqueiro de investimentos.

Se você acredita que o estresse vai ficar restrito ao ambiente financeiro, então aí está um excelente momento para comprar ações, porque elas estão em baixa. Assim que a alavancagem financeira dos agentes econômicos se acomodar, tudo voltará ao normal e o preço das ações tende a retomar sua trajetória de alta.
No entanto, se você acredita que esse movimento financeiro tem potencial para contagiar o ambiente econômico e provocar uma forte retração do crédito, então é melhor esperar um pouco. As ações nesse caso poderão ficar ainda mais baratas.

O preço da ação é igual ao fluxo de geração de caixa da empresa dividido por uma taxa de juro.

Assim, se a taxa de juro é de 20 e cai para 10 o mesmo fluxo de caixa já dobra e o preço da ação sobe. Foi isso o que aconteceu com as ações brasileiras nos últimos anos. Com a taxa de juro em queda era natural que o preço das ações subisse e o mercado experimentou tamanha alta.
“O custo do capital brasileiro caiu um terço nos últimos dois anos e isso por si só já seria suficiente para a Bolsa subir”, diz o banqueiro. Mas há outro ingrediente, que é o fluxo de geração de caixa dessa equação. A geração de caixa é afetada pela margem da atividade da empresa e pelo crescimento da economia. Se há crescimento econômico, o preço que as pessoas estão dispostas a pagar por determinado ativo sobe e por isso o preço das ações brasileiras também subiu.

O que muda?

Por enquanto, nenhuma dessas variáveis mudou. No entanto, nos movimentos de curto prazo o preço da ação é determinado entre as forças de compra e venda, a chamada lei da oferta e procura. Mais vendedores, o preço cai. Mais compradores o preço sobe.
Como o mercado brasileiro e internacional vem de um período de fortes altas, muitos agentes se “alavancaram”, ou seja, fizeram operações para aumentar o potencial de retorno de suas aplicações. Alavancagem na prática significa tomar um dinheiro emprestado para fazer um determinado investimento. Você embolsa um retorno maior do que se tivesse investido apenas o seu próprio dinheiro e depois paga o empréstimo.
No entanto, qualquer pressão vendedora pode desencadear um efeito de desmonte de posições por parte desses agentes e então pressiona o mercado e força uma baixa nos preços. Isso está correndo no momento por conta, principalmente, das posições alavancadas com títulos que serviram para financiar o mercado imobiliário americano, as chamadas hipotecas subprime.
Alguns cálculos indicam que esse movimento de desmonte de operações com as hipotecas americanas tem um impacto pequeno sobre a riqueza do cidadão americano. Sendo assim, não há chances de contaminação do mundo econômico real.
O grande problema é que esses cálculos podem estar errados. Além disso, o que o investidor está vendo é que alguns fundos começam a quebrar por conta desses papéis.
O banqueiro de investimento que, nas últimas semanas, estudou cuidadosamente o mercado imobiliário americano está otimista. Ele acredita que esta é apenas uma crise financeira. Mas ele continua olhando com lupa indicadores de crescimento econômico e de taxas de inflação nos EUA, na Ásia e na China. “Enquanto não ocorrer mudanças no padrão de crescimento ou da taxa de inflação dessas regiões o leão é manso”, diz ele.

* Por Mara Luquet

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Gisele Index

Gisele levanta em 15% ações de empresas, diz estudo
As empresas que utilizam a modelo brasileira Gisele Bündchen como garota-propaganda vêm suas ações valorizarem, em média, 15%, nas bolsas de valores, segundo o "Gisele Bündchen Stock Index", índice criado pelo economista norte-americano Fred Fuld e divulgado em seu blog na Internet, o Stockerblog.

O índice da modelo, que participa de diversos anúncios, subiu 15% nos últimos três meses, acima da alta de 8,2% do índice norte-americano Dow Jones.

Para chegar ao valor, Fuld avaliou as empresas que contrataram Gisele para propagandas e comparou quanto suas ações valiam na Bolsa de Nova York antes e depois da divulgação do anúncio.

Entre as empresas beneficiadas com a garota-propaganda brasileira estão Victoria's Secret, C&A, Vivo, Vogue e Nívea.
Fuld também criou outros indicadores com celebridades, como o "Paris Hilton Stock Index", em que mostra que, ao ir à cadeia pela primeira vez, seu índice atingiu 10%, enquanto a Standards and Poor's subiu, na mesma época, apenas 3,6%.

Já a atriz Jéssica Alba não ajudou tanto às empresas e seu índice atingiu 3,2% nos últimos três meses, abaixo dos 6,9% da Dow Jones.

Quando as mulheres acordam

Xico Sá escreveu a crônica, com o título acima, que foi publicada na coletânea "As cem melhores crônicas...", orgazida por Joaquim Ferreira dos Santos e lançada pela ed. Objetiva. Na crônica, Xico afirma que "é impagável uma mulher quando acorda. Nada mais lindo e misterioso do que uma mulher acordando. Do que uma mulher antes das 10h da manhã". Resta-nos a pergunta, onde você encontrou essas mulheres, Xico? Qual o nome e telefones delas, pelo amor de Deus?

Fato é que existe mesmo muita beleza em ALGUMAS mulheres que acordam, mas o que dizer da baranga que você catou na noite anterior, no auge da bebedeira e quando você acorda, no auge da ressaca, ela ainda está lá, com os cabelos desgrenhados, bafo de onça, com o travesseiro todo babado e louca pra te beijar? Ou daquela namorada que acorda depois de sonhar que você estava comendo outra? Ou daquela que acorda sobressaltada com uma cotovelada no olho que você lhe deu dormindo? Ou daquela que acorda com terríveis cólicas intestinais?

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Orkut e casamentos falidos



Os jornais agora divulgam notícias sobre grande epidemias de spams. Empresas de capital aberto andam usando esse recurso para aumentar suas cotações nas bolsas. Vírus, epidemias? o mundo virtual, que parecia um mar de rosas, parece que anda pegando os males da realidade.

Tenho a impressão de que levamos milhões de anos para chegar nesse ponto ridículo em que estamos e, daqui para frente, vamos entrar de cabeça no mundo virtual para, em alguns milhões de anos, cairmos na mesma coisa, só que virtual.

A maior audiência de internet no Brasil não é UOL nem Google, mas o Orkut, que nada mais é do que uma grande agência para casamentos frustrados. Casais se apaixonam no Orkut, mas quando se conhecem, é aquela expressão de desânimo. Mesmo assim, muita gente começa a abandonar a realidade em troca do mundo virtual, vide Second Life.

Quais as vantagens e desvantagens do mundo virtual em comparação ao real? E como o mundo virtual pode ser melhor do que outro onde cientistas inventam ratos à prova de frio?

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Infinito



Afinal de contas, para que serve o Universo? Pra que todas essas estrelas? Estima-se que a Voyager só vai ultrapassar nossa galáxia daqui a 9 mil anos. E daí? Quem vai estar vivo até lá? Pra que toda essa megalomania? Pra que serve o infinito, se tenho que passar hoje no banco para pagar meu IPTU?

terça-feira, 31 de julho de 2007

Eu era feliz e não sabia


Segundo Schopenhauer, a maioria das desgraças humanas começou no dia em que um imbecil qualquer inventou a idéia de felicidade. A partir daí, virou objetivo na vida de todos alcançar a tal felicidade, sem saber se isso existe mesmo. E, se por um lado nunca sabemos quando somos felizes, sempre sabemos quando somos infelizes.

Conforme o tempo passa, chegamos invariavelmente a conclusão de que éramos felizes e não sabíamos. Ou seja, somos um bando de loucos. E afinal, pra que ser feliz?

Todas as pessoas que passam uma imagem feliz são sempre as mais burras, ou as mais loucas. Quem quer ser feliz? Pra que felicidade?

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Caos aéreo, Bergman e tantos outros...


Bergman morreu, de velho. Muitos morreram, de Lula.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Ações - Correção

A Bolsa está em correção, o que abre boas chances de compras de ativos.

Minha preferida agora eh Datasul.

Apesar da queda, como dizem: O maior risco está em ficar fora da Bolsa e não dentro dela.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Operação Cavalo de Tróia 1: Jerusalém, por J. J. Benítez


Livro interessante sobre uma major da aeronáutica americana que faz uma viagem no tempo e presencia a paixão e morte de Jesus Cristo. É uma leitura válida e instigante, independentemente do credo ou orientação religiosa do leitor.

Carteira de Ações

Dia 29 de junho publiquei minha carteira com as seguintes ações: ABYA3, GOLL4 e VALE5.

De lá para cá a ABYA3 se valorizou 49,80%, a GOLL4 desvalorizou-se em 15,19% e a VALE5 valorizou-se em 14,84%.

Se alguém achar esses resultados bons, nesse final de semana devo montar minha próxima carteira. Vou postá-la no decorrer da próxima semana, logicamente, após ter comprado minha posição.

Bons negócios.

PS - Semana passada entrei também no IPO da Redecard. Valorização de 25%. Pra essa segunda já reservei BPAT11 e BEEF3.

Tecnologia, Sexo e Brochadas


O último avanço importante na indústria farmacêutica foi o advento do Viagra. Com ele, certos problemas sexuais serão apenas fatos pertencentes ao passado. Em um futuro muito próximo, não existirá a famigerada brochada.

Mas ficam as dúvidas: uma ereção movida a Viagra não é a mesma coisa que chegar ao orgasmo transando com uma puta? O pinto, que até hoje têm a possibilidade de expressar sua sensibilidade em brochadas homéricas, não corre o risco de se tornar apenas um membro funcional e insensível?

O pau murcho deixará saudades. Viveremos uma onda de nostalgia aos bons tempos das brochadas.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Simplesmente jogar...

Hoje faz 25 anos que o Brasil perdeu da Itália em 82. Lembro exatamente onde eu estava quando isso aconteceu. Sempre falamos da importância daquela derrota em nossas vidas. Quem ouvia, ria. Que vivemos por um tempo em dúvida entre jogar bonito e jogar pra ganhar. Na vida, digo. Que toda vez que vc se apaixonava, podia correr o risco de ser bonito demais. E perder. Um grito fora do tom, um passe arriscado. Que andássemos na linha, que ela seria a linha da vitória. Beber, encontrar os amigos, namorar, até uma idade, a idade do vestiário, no aquecimento pra vida, porque, depois, era entrar no Campo da vida, e ser “sério”. Jogar “sério”. Pra ganhar. Donis, Maicons, Júlios Batistas de gravatas.Ter uma profissão de futuro, entrar numa empresa, e casar. Ou o inverso. Pensa! Sem firula, nem drible, vamos cruzar pra área, sobe um lateral de cada vez. Olho agora para o time, onde ele está? Será que estou sonhando agora, deve ser a música, quebrei o fluxo do texto, driblei e me perdi. Vc ainda está aqui? Sonhando? Volto. Lembrei do Doutor, o calcanhar, o Zico, voltei. Sou do país do imaginário. Seja marginal, seja herói. Sou viagem. Sou do 4 4 2 com gente que crie. Porque somos os únicos no mundo que podem. Acho o Dunga chato. Essa seleção chata. E que não me obriguem a casar sem amor, porque quem um dia amou, lá em tantos 82, sabe a diferença.

* Esse texto é do Dan Stulbach

Dica pro fim de semana

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Carteira de Ações

Minha carteira de ações para os próximos dias será:



Justificativas para a escolha desses ativos:

ABYA3: Esse ativo apresenta uma pequena resistência nos R$ 25, bem como uma suporte na região dos R$ 23,50. No entanto, mostrou um bom hammer no fechamento de ontem, que, se romper a resistência, pode iniciar uma estilingada ateh os R$ 27,50.

GOLL4: Se romper a figura de impulsão baseada nos R$ 66,70, esse ativo pode chegar facilmente ao patamar de R$ 80.

VALE5: Apresentou recente desvalorização que deve ser recuperada no curtíssimo prazo. Além disso, é uma blue chip que fará o papel de bastião da minha carteira, dando sustentação às demais.

Bons negócios!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

10 Atitudes para Perder Muito Dinheiro na Bolsa



Aprender com os erros é uma virtude. Se forem os erros dos outros melhor ainda. Assim, abaixo estão 10 conselhos sobre o que não se deve fazer quando o assunto é investir em bolsa de valores:

- Seja completamente emocional. Comemore ao extremo cada centavo de alta e entre em depressão profunda com cada centavo de baixa.

- Não utilize Stops travas ou qualquer estratégia de proteção.

- Siga todos os conselhos que ouvir e não forme a sua própria opinião.

- Opere baseando-se unicamente em notícias (bem, se você for um insider isso talvez funcione).

- Compre papéis de baixíssima liquidez. O volume deve ser suficientemente pequeno para você não conseguir vender quando precisar.

- Se o mercado estiver indo contra você faça preço médio.

- Se você estiver passando por um mau momento pessoal, aumente o número de trades , especialmente com opções.

- Nunca admita que errou, se o mercado estiver se movimentando para o "outro lado", tenha a confiança de que logo ele perceberá o equívoco.

- Não registre seus trades vitoriosos e muitos menos os perdedores. Afinal, quem quer ficar revendo as condições sob as quais errou?

- Pare de gastar tempo aprendendo. Tudo o que você precisa é antecipar se vai subir, cair ou andar horizontalmente.

Seguindo cuidadosamente esses 10 conselhos tenha certeza de que o seu cardiologista ganhará bastante dinheiro, isso se você ainda puder pagar um. Mercado é metodologia e gerenciamento. Estude as ferramentas, e aja objetivamente. Se o seu sistema falhar, registre bem as condições sob as quais o erro aconteceu e tente refiná-lo.

O trader consicente aumenta de maneira exponencial suas chances de sucesso.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Natureza Cruel

Pra começar bem o final de semana, mais uma do meu ídolo: Chico Bacon.

sábado, 16 de junho de 2007

Nunca foi tão fácil gozar no Brasil


Nunca antes na história deste país foi tão fácil gozar. Quando a ministra – e grande gozadora - do Turismo, Marta Suplicy, sugeriu que os passageiros “relaxem e gozem” para enfrentar as longas filas nos aeroportos, ela estava nos dando uma bela e eficiente lição. Hoje, só não atinge o orgasmo quem não quiser. É o fim do tabu, minha gente, e uma das grandes contribuições deste governo para o mundo. Todos nós sabemos que homem nasceu abençoado, afinal sempre consegue o tal prazer máximo, a ejaculação, a epifania do gozo. E as pequenas? Eis um debate acalorado que nem os tempos metrossexuais conseguiram resolver. O orgasmo feminino continua atrapalhando relações e envolvendo discussões na TV. Mas aí surge o Brasil com uma solução prática e barata. Basta relaxar. E pronto. Ah, mas a dona Marta precisa espalhar essa solução para o resto do...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Inflação nos EUA

O mercado segue tenso hoje e também amanhã devido à divulgação das taxas norte-americanas de inflação.

No entanto, no pregão de hoje as bolsas norte-americanas operam em alta, sustentadas pela queda técnica dos juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos Estados Unidos). O índice de preços ao produtor (PPI) acima do esperado não conseguiu assustar o mercado, que preferiu comemorar o núcleo (que exclui preços de energia e alimentos), que veio em linha com a projeção.

Os investidores ficarão à espera agora do dado mais importante da inflação, o CPI, que será divulgado amanhã. Às 12h37 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,50%, o Nasdaq ganhava 0,61% e o S&P 500 avançava 0,46%.

Desde a semana passada, o mercado de ações norte-americano segue pressionado pela elevação dos rendimentos dos Treasuries, depois que o juro do título de 10 anos superou os 5% e passou a operar nas máximas dos últimos cincos anos. Juros mais altos pressionam as ações, por oferecerem uma alternativa menos arriscada. A queda dos juros hoje está relacionada principalmente a fatores técnicos, depois do forte aumento recente. Mesmo o PPI não conseguiu reverter o ganho, embora a inflação normalmente pressione os preços dos títulos, projetando os juros em alta.

Segundo dados do Departamento do Trabalho, o PPI cheio subiu 0,9%, superando as estimativas de elevação de 0,6% em maio. Já o núcleo do PPI avançou 0,2% em maio, dentro das projeções.

Para quem investe a mensagem é clara: olhos atentos a esses indicadores. Se eles subirem mais que o esperado apertem os cintos, pois teremos uma aterrisagem forçada.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Perspectivas de Mercado - Varejo

Em conversa com outro investidor, chegamos ao consenso de que a valorização do real e a redução contínua da taxa básica de juros podem incentivar o varejo a apresentar resultados cada vez mais atrativos nos próximos meses. Para quem vai comprar ações é interessante ficar atento à Lojas Renner, Pão de Açúcar, Americanas, entre outras.

PS - GGBR4 acumula ganho de 4,2% somente no pregão de hoje.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia dos Namorados

Projeto Bandeirantes: referência mundial antipoluição


Um projeto brasileiro de captação e uso de metano, um dos gases que provocam o aquecimento global, é referência mundial de desempenho e qualidade. O Aterro Bandeirantes, na região de Perus, em São Paulo, consegue caputar acima de 75% dos gases emitidos, que alimentam uma usina de geração de energia. Esse trabalho já valeu à prefeitura de São Paulo, uma das participantes do projeto, o equivalente a 800 mil toneladas de créditos de carbono de acordo com as normas do Protocolo de Quioto (acordo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa), que deve render aos cofres municipais quantia próxima R$ 40 milhões.

De 1,8 milhão de créditos de carbono de aterro comercializados no Brasil, 80% são gerados pelo Bandeirantes. "Neste aterro não se fez economia, atendemos um conjunto geral de características. E é realizado um trabalho contínuo de hora a hora", afirma.

Fonte: Portal Terra

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Carteira de Ações

Minha carteira de ações para o mês é:



Ambas as ações foram escolhidas por estarem iniciando um ciclo de abertura das Bandas de Bollinger, bem como mostrarem um movimento direcional ascendente.

domingo, 10 de junho de 2007

Paris é uma festa, Ernest Hemingway

Depois de um grind mais que intenso lendo O Pistoleiro, do King, entro agora numa leitura um pouco mais leve (creio!) sobre a passagem de Ernest Hemingway pela capital francesa, terra de sonhos, que em breve vou conhecer.

PS - O Pistoleiro é fantástico. Definitivamente, leia-o.

sábado, 9 de junho de 2007

Lei de Newton

Ação: beber whisky a noite toda.

Reação: muita loucura e uma baita dor de cabeça na manhã seguinte.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Segunda, terça, sexta

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Poema sobre um dia de paz

Nós dois na mesma cama,
No mesmo quarto,
Sob o mesmo céu,
Mas em mundos tão diferentes.

Nós dois na mesma cama,
Ela de um lado,
Eu do outro,
E entre nós um universo.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

IPhone



Não vou nem comentar. As imagens falam por si só.

Ibovespa x IGC

Um dica para os investidores: muito se diz sobre o Ibovespa quebrando recorde atras de recorde, mas a BOVESPA tem vários outros índices além desse, e um dos que eu mais gosto é o IGC (Índice de Governança Corporativa).

Só entra nessa carteira ações de empresas que mantêm um alto nível de disclosure e governança profissionalizada.

Abaixo vocês podem conferir a comparação da evolução do IGC em relação ao Ibovespa.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Um livro indispensável


"O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás".

Todo mundo gosta de compartilhar com os demais suas leituras. Talvez porquê uma boa história nos faz querer contá-la para todo mundo, ou talvez porquê tenhamos uma necessidade implícita de nos fazermos cultos perante os outros.

Seja lá qual for o motivo, eu não fujo à regra, e quero dividir com vocês o livro que comecei a ler nesse final de semana: O Pistoleiro, de Stephen King, o primeiro volume de uma série de sete.

Essa série, uma das mais longas já escritas, conta com exatamente 4.088 páginas das mais intensas aventuras que já passaram pela mente do King.

Há bastante tempo eu queria lê-la, mas não havia iniciado ainda pois tinha um certo receio de que ele pudesse morrer sem terminar a história. Felizmente isso não aconteceu.

Como apenas comecei o primeiro livro, não posso adiantar nada da história, exceto o fato de ela ter sido baseada em "o Senhor dos Anéis" de Tolkien, que é também uma das minhas histórias favoritas.

Para você que gosta de ler, esse livro é, com certeza, uma boa pedida.

A lógica do dinheiro

“...a maioria das pessoas é de uma incompetência atroz para avaliar o seu melhor interesse econômico, mesmo quando bem informada e com tempo para aprender. Diante de um dilema econômico simples, o mais provável será elas tomarem uma decisão errada em função da racionalidade limitada (decorrente de preconceitos ou emoções enganosos) ou de erros de cálculos básicos (incapacidade de calcular probabilidades e taxas de desconto). Os psicólogos também identificaram o fenômeno do desconto da miopia, a preferência do ser humano por uma recompensa maior e mais tardia em vez de uma recompensa menor e mais imediata – mas que é irresistivelmente rifada quando a recompensa menor é iminente.”

Esta análise foi escrita pelo historiador britânico Niall Ferguson no livro "A lógica do dinheiro", que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Record. Não se trata de um livro de finanças pessoais, mas quem faz aplicações financeiras e toma decisões econômicas diariamente (como, quanto vou gastar ou guardar? Compro ou não compro? Financio ou compro à vista?) precisa ler. Ele faz reflexões importantes, com lastro em uma extensa pesquisa histórica que vai de 1700 a 2000, sobre previdência, mercado de ações, mercado de títulos, enfim, muito atual. Ferguson faz uma análise das relações entre as instituições e a economia. É um livro denso, com 627 páginas, precisa gostar de ler. Mas se você visitou este blog certamente gosta de ler.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Por dentro dos demonstrativos financeiros


Lembre-se que a gestão financeira da sua empresa não é muito diferente da gestão do seu próprio orçamento. Portanto, o primeiro passo para entender o porquê sua empresa está ou não ganhando dinheiro é entender as fontes de receitas e gastos, ou seja, entender o funcionamento dos demonstrativos financeiros da empresa.

Como as micro e pequenas empresas (MPEs) não precisam elaborar demonstrativos financeiros detalhados, pois em geral têm capital fechado e poucos sócios, muitos empresários acabam não adotando os procedimentos necessários para o controle das contas de suas empresas. Isto é particularmente verdade no caso das empresas que não adotam o regime de lucro real, e que, portanto, não precisam comprovar despesas.

Ainda que não haja necessidade de divulgação de demonstrativos financeiros detalhados, o empresário deve ter um profissional qualificado que elabore estas planilhas, pois isso facilita a gestão financeira da empresa. Em geral, quando se fala de demonstrativos financeiros, tem-se em mente a elaboração de três documentos: Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultados e Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos (DOAR).

Balanço Patrimonial

É um dos principais demonstrativos financeiros e mostra o que a empresa possui (ativos), o quanto deve (passivo), e quanto capital os acionistas investiram na empresa (patrimônio líquido). Esses são, na verdade, os três itens principais que compõem o balanço patrimonial de uma empresa.

De maneira simplificada, pode se dizer que o balanço patrimonial de uma empresa que acabou de começar suas atividades ilustra como os recursos obtidos junto aos acionistas (patrimônio) ou credores (dívidas) estão sendo utilizados na compra dos ativos da empresa. Diante disto fica fácil entender que o total de ativos de uma empresa é sempre igual à soma do total de dívidas e obrigações que ela possui, ou seja, o passivo, acrescido do total de recursos investidos pelos sócios, ou patrimônio líquido.

Ativo

O ativo representa todos os itens ou bens da empresa que são usados nas suas atividades, sejam eles quais forem. Podemos citar como componentes do ativo de uma empresa: caixa e aplicações financeiras, estoques de produtos, contas a receber, imóveis, equipamentos, investimentos etc.

Passivo e Patrimônio Líquido

Para adquirir cada um desses bens, a empresa precisa se financiar. De maneira geral, pode-se dizer que o patrimônio líquido é igual à parte do financiamento feita pelos acionistas, enquanto que o passivo é igual à parte feita por terceiros, que pode incluir fornecedores e bancos , entre outros.

Apesar de nem todos os itens do passivo serem financeiros, de uma forma ou de outra funcionam da mesma forma, pois correspondem a obrigações que a empresa tem com terceiros e que ainda não foram cumpridas (ex. impostos a pagar, dívidas com fornecedores etc.).

Patrimônio Líquido

No início das atividades de uma empresa o patrimônio líquido equivale aos recursos investidos pelos sócios. Contudo, à medida que o tempo passa, o patrimônio líquido de uma empresa passa a incorporar também a parcela de ganhos que ela obteve e que não foi gasta com funcionários, aluguel, encargos de dívidas, impostos, ou sacada pelos sócios da empresa.

Assim, com o tempo o patrimônio passa a refletir não apenas o capital investido pelos sócios, como também a parcela de ganho da empresa que foi reinvestida pelos sócios na própria empresa. A esta parcela se dá o nome de Reserva de Lucros, ou Lucros Retidos. Assim, o patrimônio líquido de uma empresa é resultado da soma do capital dos sócios mais o total de lucros retidos pela empresa.

Demonstrativo de Resultados

Esse documento detalha e quantifica o que a empresa recebe (receitas), o quanto ela gasta (despesas), assim como o resultado líquido destas operações (lucro ou prejuízo) em um determinado intervalo de tempo.

Com base na análise do lucro ou prejuízo da empresa, o empresário pode estimar o quanto pode retirar da companhia, ou, em caso de prejuízo, o quanto precisa investir para equilibrar o seu caixa. Pode-se dizer que o demonstrativo de resultados é organizado de acordo com o processo de produção da empresa, como ilustrado abaixo:

(+) Receitas brutas de vendas: denomina o que a empresa recebe pelos produtos que vende ou serviços que presta.

(-) Deduções da receita bruta: inclui a soma de impostos que são descontados diretamente da receita bruta, como o IRRF e, em alguns casos, INSS.

(=) Receitas líquidas de vendas: define o que a empresa realmente recebe pelos produtos que vende, descontando os impostos retidos na fonte.

(-) Custo de produtos vendidos: soma das despesas diretamente ligadas à produção (matérias primas, custo de energia etc).

(=) Resultado bruto: ganho da empresa depois de descontadas as despesas que ela incorre para vender os seus produtos ou oferecer seus serviços.

(-) Despesas Gerais e administrativas: total das despesas indiretamente ligadas à produção (gastos com funcionários, despesas administrativas e de vendas).

(-) Despesas financeiras líquidas: gastos que a empresa incorre no pagamento de juros sobre as dívidas que levantou para financiar suas atividades.

(=) Resultado Operacional: determina ganho/perda gerado pelas atividades (ou operações) da empresa.

(+) Resultado não operacional: soma das receitas e despesas não diretamente vinculadas às atividades da empresa, tais como ganhos ou perdas na compra de ativos ou venda de ativos.

(=) Lucro ou prejuízo antes de impostos: ganho da empresa após serem descontadas todas as despesas com exceção dos gastos com impostos

(-) Impostos e contribuições pagas: equivale às deduções de imposto de renda etc.

(=) Lucro Líquido: é igual aos ganhos ou perdas líquidas da empresa no exercício, sendo definido como a parcela do lucro disponível aos sócios. Dependendo da política da empresa, ela pode reinvestir os lucros na empresa (lucro retido), ou distribuir parte desses lucros na forma de dividendos aos sócios.

Ao contrário do balanço, que representa uma fotografia das atividades da empresa em uma data específica (ex: em 31 de dezembro), o demonstrativo de resultados representa uma descrição das suas atividades durante o período a que se refere. Ou seja, o demonstrativo de resultados do primeiro trimestre traz o resultado acumulado no trimestre (o item vendas, por exemplo, traz a soma de todas as vendas executadas durante todo o trimestre e não somente no último dia do trimestre, como é o caso das contas do balanço patrimonial).

Fluxo de caixa

No Brasil a demonstração de fluxo de caixa é conhecida pela sigla DOAR, que significa Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. Assim, fica fácil entender a utilidade do fluxo de caixa, que serve para identificar a forma na qual a empresa está gerando recursos (origens) e a forma como ela está utilizando esses recursos (aplicações).

Origens de recursos: uma empresa tem várias origens para os recursos que possui em caixa. Algumas destas origens podem ser operacionais, resultado das atividades da empresa, esse é o caso, por exemplo, do lucro/prejuízo líquido do período, da redução de estoques, do atraso no pagamento de fornecedores etc.

Outras origens podem ser financeiras, como por exemplo, o levantamento de novas dívidas, novos investimentos de capital por parte dos sócios etc.

Aplicações de recursos: o mesmo raciocínio pode ser aplicado para a forma com que a empresa aplica seus recursos. Uma empresa pode aplicar os seus recursos na sua atividade operacional, o que inclui, por exemplo, os gastos com a compra de estoques, compra de máquinas, pagamento de fornecedores, aumento das vendas a prazo etc. Ou ela pode usar esses mesmos recursos para fins financeiros, como por exemplo, quitação de dívidas, pagamento de dividendos aos sócios etc.

Em termos simplificados, pode ser dito que quando as origens, ou seja, os recursos obtidos pela empresa, superam as suas aplicações, o caixa da empresa aumenta. Por outro lado, se a empresa tem aplicações maiores do que as origens em um determinado período de tempo, então nesse mesmo período o seu caixa diminui.

Demonstrativo de Resultados e Fluxo de Caixa

Mas qual a diferença entre o demonstrativo de resultados e o fluxo de caixa de uma empresa? Afinal, de maneira simplificada, ambos medem o quanto esta empresa recebeu e gastou em um determinado período. A diferença é que, enquanto o demonstrativo de resultados dá uma idéia do lucro ou prejuízo da empresa, o fluxo de caixa dá uma idéia de como esses resultados estão efetivamente refletindo no caixa da empresa.

Assim, a diferença entre eles é composta pelas despesas que não representam desembolso de caixa. Pois é, por mais estranho que pareça a princípio, algumas despesas servem para abater o lucro que a empresa obtém antes do pagamento de impostos (lucro tributável*), mas não têm efetivamente um impacto no caixa da empresa.

Esse é o caso, por exemplo, das despesas com a depreciação de equipamentos, que não afetam o caixa da empresa, mas reduzem o lucro tributável, assim como o valor dos ativos desta empresa. Portanto, a diferença entre as duas demonstrações é que estas despesas estão incluídas no demonstrativo de resultado, mas não no fluxo de caixa da empresa.

(*)Lucro tributável: as despesas dedutíveis para fins de determinação do lucro tributável de uma empresa podem ser comparadas com as deduções (dependentes, médicos, etc) na declaração de imposto de renda para pessoa física. Todas elas servem para reduzir a base de tributação, ou seja, o montante sobre o qual será calculado o imposto de renda devido pelo contribuinte. Ou, no caso, do lucro tributável, pela empresa.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Planejamento Financeiro




O dia-a-dia tem me ensinado que uma boa idéia, bons relacionamentos e capital não são suficientes para garantir o sucesso de um negócio, pois nada disto adianta se a empresa for mal administrada, especialmente na área financeira. Assim, para se tornar um empresário bem sucedido, não basta se esforçar e se dedicar integralmente ao negócio, é preciso saber administrar bem as finanças da sua empresa.

Manter as finanças em ordem não significa apenas contratar um bom contador, pois esses profissionais, em geral, se concentram na elaboração dos demonstrativos financeiros da empresa, como balanços patrimoniais, por exemplo, mas não se envolvem especificamente em seu planejamento financeiro.

De maneira simplificada, pode ser dito que cabe ao contador registrar o resultado alcançado pela empresa. Esse resultado, porém, é fruto do planejamento financeiro elaborado pelo empresário. Assim, o planejamento financeiro envolve, entre outras coisas, o estabelecimento de metas de venda, determinação de preço dos produtos ou serviços, análise e controle de custos da empresa etc.

Forçados a tomar todas estas decisões sozinhos, a maioria dos micro e pequenos empresários enfrenta sérias dificuldades e acaba cometendo o grave erro de misturar as finanças pessoais com as finanças da empresa. O grande problema é que muitas vezes esses mesmos empresários sequer investem o tempo necessário para organizar suas finanças pessoais, de forma que a situação torna-se ainda mais difícil quando estas se misturam com as da empresa.

Nos próximos posts divulgarei uma série explicando como manter um bom planejamento financeiro, seja pessoal ou profissional. Não deixe de conferir !

quarta-feira, 30 de maio de 2007

O Novo Mercado da Bovespa e a Governança Corporativa



De acordo com a Cartilha CVM de Governança Corporativa a GC é “o conjunto de práticas que têm por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital. A análise das práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve, principalmente: transparência, eqüidade, tratamento dos acionistas e prestação de contas”.

Um dos principais objetivos da GC é evitar desvios por controladores e administradores, ou seja, por indivíduos que têm poder de influenciar ou tomar decisões em nome da companhia. Ainda nesse sentido, a GC procura tornar mais transparente os procedimentos das empresas para evitar o acontecimento de insider trading.

Neto e Famá afirmam que “o subdesenvolvimento do mercado de capitais dificulta a captação de recursos por parte das empresas”. Isso ocorre porque, devido à falta de transparência e confiabilidade das bolsas, o custo de manutenção da empresa torna-se maior e ocorre a subvalorização dos preços das ações no mercado primário, o que força as empresas brasileiras ou a fecharem o seu capital ou a migrarem para o exterior através da emissão de ADR’s (American Depositary Receipts), o que atrofia a bolsa de valores brasileira.

Para superar esse enfraquecimento do mercado de capitais, em 2000, baseado no Neuer Markt alemão, a Bovespa implantou o Novo Mercado, conduzido por regras de listagem diferenciada. O Novo Mercado “trata-se de um segmento de listagem destinado à negociação de ações emitidas por empresas que se comprometem, voluntariamente, com a adoção de práticas de governança corporativa (GC) e disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela legislação” (BOVESPA).

Na ocasião da implantação do Novo Mercado a Bovespa também implantou os Níveis Diferenciados de GC – níveis 1 e 2. Pode-se afirmar que, enquanto os Níveis Diferenciados de GC são voltados para as empresas que já possuíam ações (ordinárias e preferenciais) negociadas em bolsa, o Novo Mercado é voltado para empresas baseadas nos princípios de GC que pretendem abrir o seu capital através de uma Oferta Pública Inicial (IPO, na abreviação em inglês de Initial Public Offer).

O Novo Mercado da Bovespa visa criar um ambiente de negociação desenvolvido o suficiente para estimular a operação de investidores, através de maior segurança quanto aos seus direitos societários e melhoria no processo de acompanhamento e fiscalização, e das próprias empresas, que tem a vantagem de melhorar sua imagem institucional e reduzir o custo do capital.

É por isso que a Bovespa afirma que “entre os requisitos para a listagem no Novo Mercado, os mais relevantes são os compromissos societários, que garantem maior equilíbrio de direitos entre todos os acionistas” (BOVESPA).

Nesse panorama a GC tem cada vez mais um papel primordial na auto-regulação do mercado, pois “os investidores parecem ter começado a reconhecer este esforço com uma melhor precificação das ações. O IGC (Índice de Governança Corporativa Diferenciada), que inclui em sua carteira todas as empresas que aderiram aos níveis 1 e 2 e ao Novo Mercado, teve performance mais favorável que a do Ibovespa desde seu lançamento” (SANTANA). A evolução percentual do IGC comparado ao Ibovespa pode ser observada no gráfico abaixo.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Casamento de Família

Visita do Papa

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Para ter dinheiro

Identifique onde vai parar seu salário todo o mês. Para isso, faça uma lista com todas as suas despesas, das maiores até as mais corriqueiras;

Faça uma fotografia detalhada de todas as suas receitas, despesas, dívidas e seus investimentos;

Junte a família e juntos avaliem os gastos. É fundamental que toda a família participe dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos com um mesmo objetivo;

Faça um orçamento. Ele deve ser simples, incluindo suas receitas e todas suas despesas. Um orçamento lhe dará exata dimensão de quanto ganha, e principalmente quanto precisa para realizar seus sonhos.

Agora você tem um panorama perfeito sobre sua vida financeira. O próximo passo é escolher o caminho de seus investimentos.

Como montar um orçamento pessoal adequado?

Quantas vezes você já teve a sensação de que seu dinheiro simplesmente evaporou?

Aquela nota de R$ 50 some de sua carteira e você nem lembra como gastou. A sua previsão, feita no início do mês, de que teria dinheiro sobrando quando terminasse de pagar as contas quase sempre se transforma numa peça de ficção.

Estes são alguns sintomas da falta de planejamento financeiro.

Sem planejamento, não há como realizar seus sonhos.

Começe a se planejar e torne isso um hábito. Só assim você poderá andar pelas ruas sorrindo à toa.

Fonte: www.comoinvestir.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Reabertura de negócios - Vivax e Net


A Net Servicos de Comunicação e a Vivax enviaram esclarecimento à Bovespa informando que especificamente com respeito ao eventual direito de recesso de todos os acionistas de ambas as companhias serão divulgados em Fato Relevante, informado inclusive a data em que os acionistas registrados terão o direito de recesso e os valores.



Com isso, a Bovespa decidiu retomar os negócios com as ações da Net da Vivax a partir das 11h do pregão de hoje.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Dinheiro & Felicidade


Todo mundo diz, mas é difícil acreditar, que dinheiro não traz felicidade.

Porém, quase ninguém diz que a falta de dinheiro é que traz infelicidade.

Uma pesquisa publicou que pessoas que ganham R$ 3.300,00 por mês e mantêm contato constante com seus amigos são tão, ou mais, felizes que pessoas que ganham R$ 30.000,00 por mês mas que não têm uma vida social satisfatória.

O que a pesquisa indica é que há um nível financeiro mínimo que a média das pessoas precisa para ter uma vida legal. Abaixo disso, suas necessidades básicas e de segurança não serão supridas. Porém, nota-se que, quando esse nível é atingido, o que passa a ter significado nas vidas das pessoas é o relacionamento com seu círculo familiar e de amizades.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Medo e Ganância


O mercado financeiro tem dado sinais de uma pujança jamais vista. Desde o lançamento do Novo Mercado, o Ibovespa obtém retorno de mais de 20%, 30% ao ano e a maioria dos analistas acredita que essa maré boa ainda vai demorar muito para acabar.

Será?

Espero que sim. Tomare que todo esse otimismo continue existindo e o povo brasileiro possa se beneficiar disso.

Porém, devemos estar sempre preparados para o "e se...". Como prega o nono grande axioma de Zurique, "otimismo significa esperar o melhor, mas confiança significa saber como se lidará com o pior. Jamais faça uma jogada por otimismo apenas".

Nessa segunda-feira o Dow Jones, principal índice da NYSE, teve o melhor desempenho desde 1927, empurrado pelo preço do petróleo, que tem caído, devido ao aumento dos estoques nos EUA e à melhoria da situação no Oriente Médio.

Dias antes do grande crack de 1929 a economia americana também vivia um período de liquidez e otimismo inéditos, e nem por isso os investidores deixaram de perder milhões quando a queda chegou.

Não acredito que outra quebra como a de 1929 se repita, afinal, os banqueiros sabem muito bem os motivos que levaram a ela e irão fazer de tudo para evitá-los. Porém, o mercado é imperfeito, e sempre haverá fatores inéditos que podem trazer um reajuste.

Por isso, acredito que o momento exige dos investidores mais medo do que ganância.

domingo, 6 de maio de 2007

A Virada tem que ir além do Cultural


Um incidente muito triste fechou o final de semana em São Paulo. Um bando de arruaçeiros e marginais causaram pânico na Praça da Sé, iniciando uma pancadaria, motivada pela letras hostis do Mano Brown, que se alastrou devido a incapacidade técnica da polícia.

Esse incidente, apesar de isolado, serviu para denegrir a imagem de um evento que até então se mostrava um elogio ao civismo e à alegria.

De qualquer forma, essa edição da Virada Cultural não pode ser resumida à esse momento de barbárie. Ao contrário, ela esteve repleta de shows e atividades culturais capazes de reunir, num mesmo ambiente, tribos e grupos tão distantes que iam dos manos aos gays e à terceira idade.

Espero que o fato ocorrido possa servir de reflexão sobre a necessidade de, cada vez mais, o cidadão tomar as ruas das cidades e se impor frente aos foras-da-lei que insistem em tomar conta do espaço público.

Não se pode aceitar que o país viva um onda tão grande de prosperidade econômica, com cada vez mais estrangeiros investindo no país, e que isso não se converta em melhoria da vida dos cidadãos.

Gostaria que, em breve, a segurança oferecida pela Bovespa aos investidores fosse oferecida pela polícia aos cidadãos das nossas cidades.

Só Virada Cultural não basta. Temos que ter também uma Virada Social e de Segurança.

Distância

"A 10 metros, ela era estonteante", escreveu o escritor americano Raymond Chandler. "A 2 metros, ela parecia algo feito para ser visto a 10 metros de distância".

sábado, 5 de maio de 2007

Fim de semana


Um típico fim de semana brasileiro, por Caco Galhardo.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Carteira de MAY2007



Essa é minha carteira pessoal para o mês de maio.

As três companhias apresentam ótimos índices técnicos de curto prazo, principalmente o MACD, que apresenta tendência de alta.

A escolha da Embraer como carro-chefe do mês deve-se à percepção de que a maioria das ações das aéreas estão subvalorizadas e recentemente essa ação quebrou uma importante resistência, o que pode favorecer a alta.

A CPFL acaba de entrar na composição do Ibovespa, o que deve aumentar a liquidez das ações e possibilita a valorização. Ontem, esse ativo apresentou alta de mais de 7%. Além disso, a empresa atende uma região de alto poder aquisitivo, e tem feito investimentos na melhoria dos seus ativos.

Recentemente, um dos diretores da TOTVS se afastou por motivos não muito claros. Espera-se que novas notícias possam surgir nesse mês de maio.

A carteira não apresenta preço-alvo porque adoto a estratégia de stopar a ação após atingir valorização ou desvalorização de 10% (no caso de valorização stopo quando a ação começa a apresentar tendência de queda) ou 30 dias em carteira, o que acontecer primeiro.

terça-feira, 1 de maio de 2007

A Estranha Perfeita




Com Halle Berry e Bruce Willis, dirigido por James Foley, A Estranha Perfeita, classificado com um thriller sensual, é um filme para quem gosta de sair do cinema e passar o resto do dia pensando sobre o que viu. A trama inicia-se com o assassinato misterioso de uma amiga de Rowena Price (Halle Berry), uma linda e inteligente repórter investigativa, que passa a investigar o principal suspeito do caso, o bem-sucedido publicitário Harrison Hill (Bruce Willis).

O que surpreende no filme não é a trama, já clássica, mas sim a forma instigante de investigar o caso. Rowena passa a se envolver com Harrison tanto no mundo real como no virtual, criando para isso uma identidade falsa.

Não há como sair da sala sem refletir sobre os perigos que rondam os relacionamentos virtuais, onde muita gente mal-intencionadase esconde, e sobre a pena de morte, um dos maiores paradigmas da atualidade.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Os 100 melhores contos de humor da literatura universal




Organizado por Flávio Moreira da Costa, este é definitivamente um livro que vale a pena ser lido. Além de proporcionar várias horas do mais fino humor, ele nos traz grandes lições sobre os nossos costumes individuais, a política suja de vários países e os vícios dos povos. Segue abaixo um trecho do conto O Homem de Cabeça de Papelão, escrito por João do Rio (1881 - 1921):

"- Ouça! - bradava o tio. - Bacharel é o princípio de tudo. Não estude. Pouco importa! Mas seja bacharel! Bacharel você tem tudo nas mãos. Ao lado de um político-chefe, sabendo lisonjear, é a ascensão: deputado, ministro.
- Mas não quero ser nada disso.
- Então quer ser vagabundo?
- Quero trabalhar.
- Vem dar na mesma coisa. Vagabundo é um sujeito a quem faltam três coisas: dinheiro, prestígio e posição. Desde que você não as tem, mesmo trabalhando - é vagabundo."

Amanhã vou estar te amando...


Acima estive postando uma charge para que você possa estar refletindo sobre os problemas que o gerundismo poderá estar causando para a nossa lingua portuguesa.

Os gringos na Bolsa


O investidor estrangeiro tem tido papel fundamental no atual virtuoso momento que a Bolsa de Valores de São Paulo atravessa, marcado por sucessivos recordes em várias frentes, como pontuação, volume negociado e quantidade de operações diárias inéditos.

Se, por um lado, a entrada de capital externo tem dado impulso à Bovespa, por outro, analistas lembram os riscos que uma crise internacional costuma trazer a esse movimento positivo, podendo afugentar esses recursos do mercado doméstico.

Uma confluência positiva dos cenários externo e interno tem elevado a atratividade do mercado acionário doméstico.

A economia brasileira atravessa um período de maior estabilidade, o que exclui do horizonte dos investidores muitos temores e incertezas. Na outra ponta, no entanto, há uma grande liquidez internacional _isso significa que há muito dinheiro em busca de retornos mais interessantes.

"Vemos o estrangeiro apostando em ações brasileiras e destinando investimentos que não são de curto prazo", afirma Roberto Nishikawa, diretor-presidente da Itaú Corretora. Atento a esse cenário, o Itaú tem atualmente representantes em Nova York, Londres e Hong Kong.

O movimento dos últimos dois anos levou os estrangeiros a voltarem a ser a categoria que mais realiza operações na Bovespa _posto que haviam perdido entre 2003 e 2004_, representando hoje cerca de 34% dos negócios totais feitos no mercado acionário.

No ano passado, entre compras e vendas, os estrangeiros movimentaram US$ 194,73 bilhões. Em 2005, ano do recorde de movimentação anterior, havia sido girado por esses mesmos investidores um total de US$ 107,58 bilhões.

* Fonte: Folha Online

domingo, 29 de abril de 2007

My Generation

Encontrei no blog do Fim de Expediente (www.fimdeexpediente.globolog.com.br) o vídeo abaixo. Nas palavras do Dan Stulbach:

"A dica foi do João Carlos Santana da CBN. Quarenta velhinhos britânicos, vários deles centenários, gravaram uma versão de "My generation", de seus compatriotas do Who. A banda de veteranos, chamada The Zimmers, gravaram a versão do rock nos estúdios londrinos de Abbey Road, onde os Beatles imortalizaram seus grandes sucessos. E já marcaram uma turnê que os levará também a Espanha."

Não deixem de conferir abaixo.

domingo, 22 de abril de 2007

Por um ERP eficaz


Nesse artigo abordo como os sistemas de gestão empresarial (ERP, na sigla em inglês) representam uma ferramenta de tecnologia da informação que visam aprimorar o desempenho organizacional como um todo. Utilizando-se de técnicas proeminentes, oferecem maior integração e padronização dos processos e atividades dos departamentos empresariais, além de maior fluxo de informação e respostas ágeis ao mercado. Este artigo objetivou apresentar, através de um estudo de caso de uma empresa, uma análise sobre o funcionamento do seu atual sistema de gestão ERP avaliando-se as dificuldades encontradas, principalmente com relação à inflexibilidade do sistema em atender as necessidades de informações gerenciais. No estudo, apresentam-se também as sugestões de melhoria, bem como a proposta de um módulo específico para o gerenciamento de comércio exterior, visando aperfeiçoar o desempenho da organização. Verificou-se ainda a importância que a cultura organizacional exerce na maximização de uso do sistema, haja vista que uma cultura consolidada em seus próprios valores de utilizar critérios diversos e distintos, pode influenciar para a subutilização dos módulos de gestão e comprometer o desempenho e a competitividade da organização.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

A importância da Administração no Terceiro Setor


Nesse artigo abordo como as organizações do Terceiro Setor se caracterizam pela busca do bem-estar social. A prática das suas atividades pode ser observada no mundo todo, onde visam contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. Assim como qualquer outra organização privada, essas instituições que fazem parte do Terceiro Setor, necessitam também de uma administração eficiente, de forma a melhor gerir seus recursos. No entanto, o que se observa em muitos casos, é justamente a falta de um profissional administrador gerenciando essas organizações. Este artigo traz um referencial teórico sobre Terceiro Setor, apresenta os conceitos sobre administração e o papel do administrador nas organizações, discute, e demonstra a importância de uma administração profissionalizada nessas instituições.