domingo, 6 de maio de 2007

A Virada tem que ir além do Cultural


Um incidente muito triste fechou o final de semana em São Paulo. Um bando de arruaçeiros e marginais causaram pânico na Praça da Sé, iniciando uma pancadaria, motivada pela letras hostis do Mano Brown, que se alastrou devido a incapacidade técnica da polícia.

Esse incidente, apesar de isolado, serviu para denegrir a imagem de um evento que até então se mostrava um elogio ao civismo e à alegria.

De qualquer forma, essa edição da Virada Cultural não pode ser resumida à esse momento de barbárie. Ao contrário, ela esteve repleta de shows e atividades culturais capazes de reunir, num mesmo ambiente, tribos e grupos tão distantes que iam dos manos aos gays e à terceira idade.

Espero que o fato ocorrido possa servir de reflexão sobre a necessidade de, cada vez mais, o cidadão tomar as ruas das cidades e se impor frente aos foras-da-lei que insistem em tomar conta do espaço público.

Não se pode aceitar que o país viva um onda tão grande de prosperidade econômica, com cada vez mais estrangeiros investindo no país, e que isso não se converta em melhoria da vida dos cidadãos.

Gostaria que, em breve, a segurança oferecida pela Bovespa aos investidores fosse oferecida pela polícia aos cidadãos das nossas cidades.

Só Virada Cultural não basta. Temos que ter também uma Virada Social e de Segurança.

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