sexta-feira, 29 de junho de 2007

Carteira de Ações

Minha carteira de ações para os próximos dias será:



Justificativas para a escolha desses ativos:

ABYA3: Esse ativo apresenta uma pequena resistência nos R$ 25, bem como uma suporte na região dos R$ 23,50. No entanto, mostrou um bom hammer no fechamento de ontem, que, se romper a resistência, pode iniciar uma estilingada ateh os R$ 27,50.

GOLL4: Se romper a figura de impulsão baseada nos R$ 66,70, esse ativo pode chegar facilmente ao patamar de R$ 80.

VALE5: Apresentou recente desvalorização que deve ser recuperada no curtíssimo prazo. Além disso, é uma blue chip que fará o papel de bastião da minha carteira, dando sustentação às demais.

Bons negócios!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

10 Atitudes para Perder Muito Dinheiro na Bolsa



Aprender com os erros é uma virtude. Se forem os erros dos outros melhor ainda. Assim, abaixo estão 10 conselhos sobre o que não se deve fazer quando o assunto é investir em bolsa de valores:

- Seja completamente emocional. Comemore ao extremo cada centavo de alta e entre em depressão profunda com cada centavo de baixa.

- Não utilize Stops travas ou qualquer estratégia de proteção.

- Siga todos os conselhos que ouvir e não forme a sua própria opinião.

- Opere baseando-se unicamente em notícias (bem, se você for um insider isso talvez funcione).

- Compre papéis de baixíssima liquidez. O volume deve ser suficientemente pequeno para você não conseguir vender quando precisar.

- Se o mercado estiver indo contra você faça preço médio.

- Se você estiver passando por um mau momento pessoal, aumente o número de trades , especialmente com opções.

- Nunca admita que errou, se o mercado estiver se movimentando para o "outro lado", tenha a confiança de que logo ele perceberá o equívoco.

- Não registre seus trades vitoriosos e muitos menos os perdedores. Afinal, quem quer ficar revendo as condições sob as quais errou?

- Pare de gastar tempo aprendendo. Tudo o que você precisa é antecipar se vai subir, cair ou andar horizontalmente.

Seguindo cuidadosamente esses 10 conselhos tenha certeza de que o seu cardiologista ganhará bastante dinheiro, isso se você ainda puder pagar um. Mercado é metodologia e gerenciamento. Estude as ferramentas, e aja objetivamente. Se o seu sistema falhar, registre bem as condições sob as quais o erro aconteceu e tente refiná-lo.

O trader consicente aumenta de maneira exponencial suas chances de sucesso.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Natureza Cruel

Pra começar bem o final de semana, mais uma do meu ídolo: Chico Bacon.

sábado, 16 de junho de 2007

Nunca foi tão fácil gozar no Brasil


Nunca antes na história deste país foi tão fácil gozar. Quando a ministra – e grande gozadora - do Turismo, Marta Suplicy, sugeriu que os passageiros “relaxem e gozem” para enfrentar as longas filas nos aeroportos, ela estava nos dando uma bela e eficiente lição. Hoje, só não atinge o orgasmo quem não quiser. É o fim do tabu, minha gente, e uma das grandes contribuições deste governo para o mundo. Todos nós sabemos que homem nasceu abençoado, afinal sempre consegue o tal prazer máximo, a ejaculação, a epifania do gozo. E as pequenas? Eis um debate acalorado que nem os tempos metrossexuais conseguiram resolver. O orgasmo feminino continua atrapalhando relações e envolvendo discussões na TV. Mas aí surge o Brasil com uma solução prática e barata. Basta relaxar. E pronto. Ah, mas a dona Marta precisa espalhar essa solução para o resto do...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Inflação nos EUA

O mercado segue tenso hoje e também amanhã devido à divulgação das taxas norte-americanas de inflação.

No entanto, no pregão de hoje as bolsas norte-americanas operam em alta, sustentadas pela queda técnica dos juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos Estados Unidos). O índice de preços ao produtor (PPI) acima do esperado não conseguiu assustar o mercado, que preferiu comemorar o núcleo (que exclui preços de energia e alimentos), que veio em linha com a projeção.

Os investidores ficarão à espera agora do dado mais importante da inflação, o CPI, que será divulgado amanhã. Às 12h37 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,50%, o Nasdaq ganhava 0,61% e o S&P 500 avançava 0,46%.

Desde a semana passada, o mercado de ações norte-americano segue pressionado pela elevação dos rendimentos dos Treasuries, depois que o juro do título de 10 anos superou os 5% e passou a operar nas máximas dos últimos cincos anos. Juros mais altos pressionam as ações, por oferecerem uma alternativa menos arriscada. A queda dos juros hoje está relacionada principalmente a fatores técnicos, depois do forte aumento recente. Mesmo o PPI não conseguiu reverter o ganho, embora a inflação normalmente pressione os preços dos títulos, projetando os juros em alta.

Segundo dados do Departamento do Trabalho, o PPI cheio subiu 0,9%, superando as estimativas de elevação de 0,6% em maio. Já o núcleo do PPI avançou 0,2% em maio, dentro das projeções.

Para quem investe a mensagem é clara: olhos atentos a esses indicadores. Se eles subirem mais que o esperado apertem os cintos, pois teremos uma aterrisagem forçada.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Perspectivas de Mercado - Varejo

Em conversa com outro investidor, chegamos ao consenso de que a valorização do real e a redução contínua da taxa básica de juros podem incentivar o varejo a apresentar resultados cada vez mais atrativos nos próximos meses. Para quem vai comprar ações é interessante ficar atento à Lojas Renner, Pão de Açúcar, Americanas, entre outras.

PS - GGBR4 acumula ganho de 4,2% somente no pregão de hoje.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia dos Namorados

Projeto Bandeirantes: referência mundial antipoluição


Um projeto brasileiro de captação e uso de metano, um dos gases que provocam o aquecimento global, é referência mundial de desempenho e qualidade. O Aterro Bandeirantes, na região de Perus, em São Paulo, consegue caputar acima de 75% dos gases emitidos, que alimentam uma usina de geração de energia. Esse trabalho já valeu à prefeitura de São Paulo, uma das participantes do projeto, o equivalente a 800 mil toneladas de créditos de carbono de acordo com as normas do Protocolo de Quioto (acordo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa), que deve render aos cofres municipais quantia próxima R$ 40 milhões.

De 1,8 milhão de créditos de carbono de aterro comercializados no Brasil, 80% são gerados pelo Bandeirantes. "Neste aterro não se fez economia, atendemos um conjunto geral de características. E é realizado um trabalho contínuo de hora a hora", afirma.

Fonte: Portal Terra

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Carteira de Ações

Minha carteira de ações para o mês é:



Ambas as ações foram escolhidas por estarem iniciando um ciclo de abertura das Bandas de Bollinger, bem como mostrarem um movimento direcional ascendente.

domingo, 10 de junho de 2007

Paris é uma festa, Ernest Hemingway

Depois de um grind mais que intenso lendo O Pistoleiro, do King, entro agora numa leitura um pouco mais leve (creio!) sobre a passagem de Ernest Hemingway pela capital francesa, terra de sonhos, que em breve vou conhecer.

PS - O Pistoleiro é fantástico. Definitivamente, leia-o.

sábado, 9 de junho de 2007

Lei de Newton

Ação: beber whisky a noite toda.

Reação: muita loucura e uma baita dor de cabeça na manhã seguinte.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Segunda, terça, sexta

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Poema sobre um dia de paz

Nós dois na mesma cama,
No mesmo quarto,
Sob o mesmo céu,
Mas em mundos tão diferentes.

Nós dois na mesma cama,
Ela de um lado,
Eu do outro,
E entre nós um universo.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

IPhone



Não vou nem comentar. As imagens falam por si só.

Ibovespa x IGC

Um dica para os investidores: muito se diz sobre o Ibovespa quebrando recorde atras de recorde, mas a BOVESPA tem vários outros índices além desse, e um dos que eu mais gosto é o IGC (Índice de Governança Corporativa).

Só entra nessa carteira ações de empresas que mantêm um alto nível de disclosure e governança profissionalizada.

Abaixo vocês podem conferir a comparação da evolução do IGC em relação ao Ibovespa.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Um livro indispensável


"O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás".

Todo mundo gosta de compartilhar com os demais suas leituras. Talvez porquê uma boa história nos faz querer contá-la para todo mundo, ou talvez porquê tenhamos uma necessidade implícita de nos fazermos cultos perante os outros.

Seja lá qual for o motivo, eu não fujo à regra, e quero dividir com vocês o livro que comecei a ler nesse final de semana: O Pistoleiro, de Stephen King, o primeiro volume de uma série de sete.

Essa série, uma das mais longas já escritas, conta com exatamente 4.088 páginas das mais intensas aventuras que já passaram pela mente do King.

Há bastante tempo eu queria lê-la, mas não havia iniciado ainda pois tinha um certo receio de que ele pudesse morrer sem terminar a história. Felizmente isso não aconteceu.

Como apenas comecei o primeiro livro, não posso adiantar nada da história, exceto o fato de ela ter sido baseada em "o Senhor dos Anéis" de Tolkien, que é também uma das minhas histórias favoritas.

Para você que gosta de ler, esse livro é, com certeza, uma boa pedida.

A lógica do dinheiro

“...a maioria das pessoas é de uma incompetência atroz para avaliar o seu melhor interesse econômico, mesmo quando bem informada e com tempo para aprender. Diante de um dilema econômico simples, o mais provável será elas tomarem uma decisão errada em função da racionalidade limitada (decorrente de preconceitos ou emoções enganosos) ou de erros de cálculos básicos (incapacidade de calcular probabilidades e taxas de desconto). Os psicólogos também identificaram o fenômeno do desconto da miopia, a preferência do ser humano por uma recompensa maior e mais tardia em vez de uma recompensa menor e mais imediata – mas que é irresistivelmente rifada quando a recompensa menor é iminente.”

Esta análise foi escrita pelo historiador britânico Niall Ferguson no livro "A lógica do dinheiro", que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Record. Não se trata de um livro de finanças pessoais, mas quem faz aplicações financeiras e toma decisões econômicas diariamente (como, quanto vou gastar ou guardar? Compro ou não compro? Financio ou compro à vista?) precisa ler. Ele faz reflexões importantes, com lastro em uma extensa pesquisa histórica que vai de 1700 a 2000, sobre previdência, mercado de ações, mercado de títulos, enfim, muito atual. Ferguson faz uma análise das relações entre as instituições e a economia. É um livro denso, com 627 páginas, precisa gostar de ler. Mas se você visitou este blog certamente gosta de ler.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Por dentro dos demonstrativos financeiros


Lembre-se que a gestão financeira da sua empresa não é muito diferente da gestão do seu próprio orçamento. Portanto, o primeiro passo para entender o porquê sua empresa está ou não ganhando dinheiro é entender as fontes de receitas e gastos, ou seja, entender o funcionamento dos demonstrativos financeiros da empresa.

Como as micro e pequenas empresas (MPEs) não precisam elaborar demonstrativos financeiros detalhados, pois em geral têm capital fechado e poucos sócios, muitos empresários acabam não adotando os procedimentos necessários para o controle das contas de suas empresas. Isto é particularmente verdade no caso das empresas que não adotam o regime de lucro real, e que, portanto, não precisam comprovar despesas.

Ainda que não haja necessidade de divulgação de demonstrativos financeiros detalhados, o empresário deve ter um profissional qualificado que elabore estas planilhas, pois isso facilita a gestão financeira da empresa. Em geral, quando se fala de demonstrativos financeiros, tem-se em mente a elaboração de três documentos: Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultados e Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos (DOAR).

Balanço Patrimonial

É um dos principais demonstrativos financeiros e mostra o que a empresa possui (ativos), o quanto deve (passivo), e quanto capital os acionistas investiram na empresa (patrimônio líquido). Esses são, na verdade, os três itens principais que compõem o balanço patrimonial de uma empresa.

De maneira simplificada, pode se dizer que o balanço patrimonial de uma empresa que acabou de começar suas atividades ilustra como os recursos obtidos junto aos acionistas (patrimônio) ou credores (dívidas) estão sendo utilizados na compra dos ativos da empresa. Diante disto fica fácil entender que o total de ativos de uma empresa é sempre igual à soma do total de dívidas e obrigações que ela possui, ou seja, o passivo, acrescido do total de recursos investidos pelos sócios, ou patrimônio líquido.

Ativo

O ativo representa todos os itens ou bens da empresa que são usados nas suas atividades, sejam eles quais forem. Podemos citar como componentes do ativo de uma empresa: caixa e aplicações financeiras, estoques de produtos, contas a receber, imóveis, equipamentos, investimentos etc.

Passivo e Patrimônio Líquido

Para adquirir cada um desses bens, a empresa precisa se financiar. De maneira geral, pode-se dizer que o patrimônio líquido é igual à parte do financiamento feita pelos acionistas, enquanto que o passivo é igual à parte feita por terceiros, que pode incluir fornecedores e bancos , entre outros.

Apesar de nem todos os itens do passivo serem financeiros, de uma forma ou de outra funcionam da mesma forma, pois correspondem a obrigações que a empresa tem com terceiros e que ainda não foram cumpridas (ex. impostos a pagar, dívidas com fornecedores etc.).

Patrimônio Líquido

No início das atividades de uma empresa o patrimônio líquido equivale aos recursos investidos pelos sócios. Contudo, à medida que o tempo passa, o patrimônio líquido de uma empresa passa a incorporar também a parcela de ganhos que ela obteve e que não foi gasta com funcionários, aluguel, encargos de dívidas, impostos, ou sacada pelos sócios da empresa.

Assim, com o tempo o patrimônio passa a refletir não apenas o capital investido pelos sócios, como também a parcela de ganho da empresa que foi reinvestida pelos sócios na própria empresa. A esta parcela se dá o nome de Reserva de Lucros, ou Lucros Retidos. Assim, o patrimônio líquido de uma empresa é resultado da soma do capital dos sócios mais o total de lucros retidos pela empresa.

Demonstrativo de Resultados

Esse documento detalha e quantifica o que a empresa recebe (receitas), o quanto ela gasta (despesas), assim como o resultado líquido destas operações (lucro ou prejuízo) em um determinado intervalo de tempo.

Com base na análise do lucro ou prejuízo da empresa, o empresário pode estimar o quanto pode retirar da companhia, ou, em caso de prejuízo, o quanto precisa investir para equilibrar o seu caixa. Pode-se dizer que o demonstrativo de resultados é organizado de acordo com o processo de produção da empresa, como ilustrado abaixo:

(+) Receitas brutas de vendas: denomina o que a empresa recebe pelos produtos que vende ou serviços que presta.

(-) Deduções da receita bruta: inclui a soma de impostos que são descontados diretamente da receita bruta, como o IRRF e, em alguns casos, INSS.

(=) Receitas líquidas de vendas: define o que a empresa realmente recebe pelos produtos que vende, descontando os impostos retidos na fonte.

(-) Custo de produtos vendidos: soma das despesas diretamente ligadas à produção (matérias primas, custo de energia etc).

(=) Resultado bruto: ganho da empresa depois de descontadas as despesas que ela incorre para vender os seus produtos ou oferecer seus serviços.

(-) Despesas Gerais e administrativas: total das despesas indiretamente ligadas à produção (gastos com funcionários, despesas administrativas e de vendas).

(-) Despesas financeiras líquidas: gastos que a empresa incorre no pagamento de juros sobre as dívidas que levantou para financiar suas atividades.

(=) Resultado Operacional: determina ganho/perda gerado pelas atividades (ou operações) da empresa.

(+) Resultado não operacional: soma das receitas e despesas não diretamente vinculadas às atividades da empresa, tais como ganhos ou perdas na compra de ativos ou venda de ativos.

(=) Lucro ou prejuízo antes de impostos: ganho da empresa após serem descontadas todas as despesas com exceção dos gastos com impostos

(-) Impostos e contribuições pagas: equivale às deduções de imposto de renda etc.

(=) Lucro Líquido: é igual aos ganhos ou perdas líquidas da empresa no exercício, sendo definido como a parcela do lucro disponível aos sócios. Dependendo da política da empresa, ela pode reinvestir os lucros na empresa (lucro retido), ou distribuir parte desses lucros na forma de dividendos aos sócios.

Ao contrário do balanço, que representa uma fotografia das atividades da empresa em uma data específica (ex: em 31 de dezembro), o demonstrativo de resultados representa uma descrição das suas atividades durante o período a que se refere. Ou seja, o demonstrativo de resultados do primeiro trimestre traz o resultado acumulado no trimestre (o item vendas, por exemplo, traz a soma de todas as vendas executadas durante todo o trimestre e não somente no último dia do trimestre, como é o caso das contas do balanço patrimonial).

Fluxo de caixa

No Brasil a demonstração de fluxo de caixa é conhecida pela sigla DOAR, que significa Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. Assim, fica fácil entender a utilidade do fluxo de caixa, que serve para identificar a forma na qual a empresa está gerando recursos (origens) e a forma como ela está utilizando esses recursos (aplicações).

Origens de recursos: uma empresa tem várias origens para os recursos que possui em caixa. Algumas destas origens podem ser operacionais, resultado das atividades da empresa, esse é o caso, por exemplo, do lucro/prejuízo líquido do período, da redução de estoques, do atraso no pagamento de fornecedores etc.

Outras origens podem ser financeiras, como por exemplo, o levantamento de novas dívidas, novos investimentos de capital por parte dos sócios etc.

Aplicações de recursos: o mesmo raciocínio pode ser aplicado para a forma com que a empresa aplica seus recursos. Uma empresa pode aplicar os seus recursos na sua atividade operacional, o que inclui, por exemplo, os gastos com a compra de estoques, compra de máquinas, pagamento de fornecedores, aumento das vendas a prazo etc. Ou ela pode usar esses mesmos recursos para fins financeiros, como por exemplo, quitação de dívidas, pagamento de dividendos aos sócios etc.

Em termos simplificados, pode ser dito que quando as origens, ou seja, os recursos obtidos pela empresa, superam as suas aplicações, o caixa da empresa aumenta. Por outro lado, se a empresa tem aplicações maiores do que as origens em um determinado período de tempo, então nesse mesmo período o seu caixa diminui.

Demonstrativo de Resultados e Fluxo de Caixa

Mas qual a diferença entre o demonstrativo de resultados e o fluxo de caixa de uma empresa? Afinal, de maneira simplificada, ambos medem o quanto esta empresa recebeu e gastou em um determinado período. A diferença é que, enquanto o demonstrativo de resultados dá uma idéia do lucro ou prejuízo da empresa, o fluxo de caixa dá uma idéia de como esses resultados estão efetivamente refletindo no caixa da empresa.

Assim, a diferença entre eles é composta pelas despesas que não representam desembolso de caixa. Pois é, por mais estranho que pareça a princípio, algumas despesas servem para abater o lucro que a empresa obtém antes do pagamento de impostos (lucro tributável*), mas não têm efetivamente um impacto no caixa da empresa.

Esse é o caso, por exemplo, das despesas com a depreciação de equipamentos, que não afetam o caixa da empresa, mas reduzem o lucro tributável, assim como o valor dos ativos desta empresa. Portanto, a diferença entre as duas demonstrações é que estas despesas estão incluídas no demonstrativo de resultado, mas não no fluxo de caixa da empresa.

(*)Lucro tributável: as despesas dedutíveis para fins de determinação do lucro tributável de uma empresa podem ser comparadas com as deduções (dependentes, médicos, etc) na declaração de imposto de renda para pessoa física. Todas elas servem para reduzir a base de tributação, ou seja, o montante sobre o qual será calculado o imposto de renda devido pelo contribuinte. Ou, no caso, do lucro tributável, pela empresa.